O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc), deflagrou na 2ª feira (10.mar.25) a Operação Occulto, que resultou na prisão preventiva de Paulo Henrique Muleta Andrade, ex-coordenador da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Campo Grande. A ação também cumpriu quatro mandados de busca e apreensão nos municípios de Campo Grande e Camapuã.
De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), as investigações revelaram que, desde 2021, Paulo Henrique e outros investigados utilizaram empresas de fachada para simular a venda de produtos destinados à rede pública de saúde. O esquema teria desviado ao menos R$ 8.066.745,25 em recursos públicos repassados pela Secretaria de Estado de Saúde para atender pacientes ostomizados.
O aprofundamento das investigações apontou a continuidade dos crimes, com reiteradas práticas de lavagem de dinheiro. O grupo teria ocultado o destino dos valores desviados por meio de movimentações financeiras fraudulentas.
Ainda segundo o MPMS, um dos investigados, mesmo já submetido a medidas cautelares, praticou crime de obstrução de justiça. Ele teria burlado uma ordem judicial de sequestro de bens, afastando cerca de R$ 500 mil do alcance das autoridades.
O nome da operação, "Occulto", faz referência às estratégias usadas para esconder os valores desviados. O termo também alude ao pedido de cidadania italiana feito por Paulo Henrique, indicando a intenção de deixar o país.
Esta é a segunda vez que o ex-coordenador da Apae é preso. Em dezembro de 2023, ele já havia sido detido durante a Operação Turn Off, que também apurava desvios de recursos públicos.
Fonte: https://www.msnoticias.com.br/policia/ex-coordenador-da-apae-desviou-r-8-milhoes-e-queria-fugir-para-a/150206/
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